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Gestão financeira simplificada

Colunista: Celso Cunha

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Sabe quando as contas não fecham? Dinheiro entra, dinheiro sai e no final o saldo é sempre negativo; navegar abaixo da linha d’água, pensando em desistir do negócio… Quem é o culpado?

“Aos poucos me tornei um torcedor por melhores resultados.” 

Recursos limitados ou inexistentes limitam os investimentos:

“Boas ideias tenho várias; mas, falta dinheiro.”

O fato é que sempre navegamos entre dois polos:

  • O QUE EU QUERO.
  • O QUE EU POSSO.

Perseguir um objetivo quase sempre nos leva adiante, na vitória ou no aprendizado. Isso leva tempo e como tempo é dinheiro, precisamos entender e respeitar a CAPACIDADE FINANCEIRA de sua empresa e o processo de construção do sucesso.

Se a capacidade instalada de minha academia é de mil clientes/alunos, preciso atrair, reter e fidelizar outros.

Perceber, Entender, Investir. Entendendo que uma empresa se torna financeiramente saudável quando o resultado da equação:

RECEITAS – DESPESAS é = ou > DO QUE 20% DO FATURAMENTO BRUTO

NA PRÁTICA:

*Números meramente ilustrativos

Esse resultado valida a empresa sob a ótica do retorno de capital positivo.

A CAPACIDADE FINANCEIRA DA EMPRESA É DE R$ 20.000,00.

Esse número limita os investimentos, parcelas de empréstimos e retiradas de sócios. A demanda por ampliações de espaço, obras, equipamentos e elevação da folha de pagamento é fato e deve ser considerada desde que enquadrada no planejamento futuro se houver necessidade real em prol de melhores resultados.

Visando otimizar o resultado dessa equação temos as seguintes opções:

  1. Diminuir despesas
  2. Aumentar receitas

Sobre CUSTOS e DESPESAS

  • Reveja seu plantel, sua folha de pagamento, avalie cada pessoa de sua equipe com critérios específicos tais como: pontualidade, assiduidade, absenteísmo, proatividade, interação, simpatia. Seja isento! Uma dica: nunca contrate alguém que não possa demitir. Toda vez que avaliei esse item percebi que havia alguém que não se encaixava ou estava sobrando. A lei lhe obriga a recolher e honrar todas as obrigações, portanto, cobre o máximo de cada integrante de sua equipe ou substitua-o. “Ele recebe apenas um salário mínimo!” Acha pouco? Multiplique por treze e some mais 1/3 de férias! Ele merece mais? Você tem caixa para isso?
  • Renegocie o valor do aluguel se houver oportunidade, honorários com o contador e advogados, se houver. Reveja possíveis desperdícios de luz e água. Esteja atento às torneiras e descargas e aos aparelhos de ar condicionado e, se possível, aos poucos substitua-os por inverter.
  • A soma desses itens em doze meses será considerável.

Quando percebo a insatisfação de um integrante da equipe me disponho a ouvi-lo. Geralmente são três os principais pontos:

  1. Condições de trabalho
  2. Remuneração
  3. Oportunidade fora

É necessário avaliar os resultados com e sem a presença desse profissional na equipe.  Conceder um período de férias possibilitará sua avaliação isenta.  Fato que quando decido tornar alguém disponível para o mercado já deveria tê-lo feito há pelo menos três meses e a justificativa é: ou não consigo custear e satisfazer as expectativas dele ou ele não se integra aos planos e expectativas da empresa sobre ele.

Espero ter indicado um caminho perante as dúvidas pertinentes aos gestores.

Bons negócios e boa sorte!

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