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O jogo dos 7 erros

Colunista: Celso Cunha

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Estamos chegando ao final de 2025, tentativas e resultados devem ser analisados. Expectativas frustradas e a correria pra fechar as contas: 13º salário, folha dupla, férias + 1/3, demandas diversas, recursos limitados…

Satisfeito com os resultados?  De quem é a culpa?

Na grande maioria das vezes, a responsabilidade sobre os resultados recai sobre nossas escolhas, que são baseadas em nossas percepções.

Esse artigo é pra você, gestor!

Em trinta anos atuando como empreendedor e consultor de empresas, percebo que os erros são recorrentes. Seguem os principais:

Relatórios mensais

A falta de relatórios mensais registrando o resultado, por mais simples que pareça (entradas e saídas).

Erros na contratação

O processo de seleção para a contratação deve ser criteriosa e após, já no período de experiência, serem treinados e capacitados para que sejam exigidos nos períodos subsequentes.  Na prática, a contratação é rápida e a dispensa é demorada, já que esse custo é altíssimo.

Falta de capital de giro

Apenas 4% das empresas compõem e mantém reservas a título de capital de giro.  O alto custo com taxas de juros nos momentos de baixa no fluxo de caixa da empresa ou surpresas desagradáveis fazem falta no resultado final, adiam investimentos estruturais e a colocam em status de vulnerabilidade, dependendo de recursos externos.

Planejamento financeiro / fluxo de caixa

Planejar o caixa tendo como referência os meses anteriores, as conversões e o acompanhamento diário. As responsabilidades e compromissos futuros já sabemos: aluguel, folha de pagamento, luz, água e esgoto, honorários, impostos e taxas, manutenção, prestações etc…  Se você não faz isso, seu muro está baixo.

Confundir faturamento com lucro

Faturamento é o volume financeiro entrante, positivo. Após equacionar os custos e despesas, conhecemos o resultado final, ou seja, a última linha, que pode ser positiva ou negativa – lucro ou prejuízo.

Confundir pessoa física com jurídica

Não é normal, mas é comum encontrar contas pessoais do sócio gestor na pasta de contas à pagar da empresa.  Entendendo que a responsabilidade financeira da empresa vigora sobre as contas da empresa e não sobre as contas do(s) sócio(s).  E boa parte deles entendem erroneamente que a empresa existe para quitar suas contas.

Imobilizar o capital de giro

Utilizar o Capital de Giro da empresa para concertos, projetos, questões pessoais e questões aleatórias ao negócio, sem retorno.

No Brasil, temos vinte e dois milhões de empreendedores com CNPJ, sendo a metade como Micro Empreendedor Individual (MEI), segundo dados do SEBRAE.

Garanto que a grande maioria deles incorre nos erros citados acima. Erros esses que motivam o encerramento de quase 70% delas nos dois primeiros anos após a abertura.

ANO NOVO, VIDA NOVA. Que tal reduzir até o ponto de eliminar esses erros de sua rotina empreendedora?

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