A jornada de um visionário que nunca havia pisado em uma academia

Imagine construir um império sem nunca ter experimentado o produto que você vende. Para José Antonio, o homem que transformou o Mercado Fitness brasileiro, essa foi apenas a primeira de muitas barreiras que ele quebraria.
Aos 72 anos, quando muitos já estariam aposentados, José Antonio continua reinventando o setor com a mesma energia que o fez construir três gigantes do Fitness nacional: Bodytech, Smart Fit e DNA Experience.
“Faça diferente ou apenas sobreviva.”
Esta máxima resume a filosofia que o guiou desde seus primeiros passos no universo das academias até se tornar o verdadeiro Midas do Fitness brasileiro.
Do mercado financeiro ao mercado fitness: um início acidental
A história de José Antonio no Mercado Fitness começa de forma inusitada: após 22 anos no Banco do Estado do Rio de Janeiro (Banerj), onde alcançou o cargo de superintendente, um pedido inesperado mudaria completamente sua vida. Em 1990, seu então cunhado, Marcelo Sampaio, um dos proprietários da rede Corpore, solicitou sua ajuda para avaliar a situação financeira das cinco academias, que enfrentavam sérias dificuldades.
O cenário era desanimador: três academias operavam no vermelho, a unidade de Ipanema tinha ordem de despejo e a do Flamengo estava envolvida em disputas com a construtora proprietária. A situação era tão crítica que José Antonio precisou usar dinheiro próprio para pagar salários atrasados.
“Um professor e coordenador de jiu-jitsu entrou na minha sala, subiu em cima da minha mesa e disse que ia me encher de porrada se eu não pagasse o salário dele que estava atrasado. Parece engraçado, mas era um negócio louco”, conta. “Aí achei que só teria um jeito para eu não levar porrada: vou ter que botar dinheiro do meu bolso.”
Utilizando sua experiência financeira, José Antonio elaborou uma estratégia que incluía a venda de algumas unidades. Ao final desse processo, restou apenas a unidade de Ipanema, que já estava com ordem de despejo. Quando foi se despedir e solicitar o reembolso, recebeu uma proposta inesperada: “A má notícia é que não tem dinheiro para te pagar. A boa notícia é que sobrou Ipanema, fica para você.”
O nascimento da Bodytech: quando uma ordem de despejo se transforma em oportunidade
Ao retornar à unidade de Ipanema, José Antonio encontrou uma academia com 29 funcionários e pouco mais de 200 alunos. Foi nesse ambiente que conheceu dois profissionais fundamentais: Robertinho, então estagiário, e Amauri.
“Eles me pediram para não fechar, disseram que me ajudariam a levantar a academia. Fui para casa, conversei com minha esposa. Eu nunca tinha entrado numa academia, nunca tinha malhado.”
Prof. Robertinho, um parceiro que deu certo

Prof. Robertinho, graduado Educação Física UERJ Professor Rede Academias Corpore. Sócio Diretor Body Tech. Sócio Smart Fit. Personal trainer de diversas celebridades: Rodrigo Santoro, Reynaldo Gianecchini, Taís Araújo, Lázaro Ramos, Lília Cabral, Alessandra Negrini, Fernanda Rodrigues, João Emanuel Carneiro
“Tudo começou na Corpore, quando José Antonio foi dar uma assistência financeira para a academia que não estava muito bem. Ele me chamou para ajudar num projeto visionário – essa é sua grande característica. Começou a viajar para os Estados Unidos, estudar o processo de Fitness no Brasil e trazer conhecimento. Quando abriu a primeira Bodytech, apostou em uma característica inovadora: equipamentos importados de última geração, o Life Circuit, que ninguém tinha no Rio de Janeiro ainda, e profissionais diferenciados tanto na musculação quanto nas aulas coletivas. A academia rapidamente fez um sucesso incrível, num ponto privilegiado que todos haviam descartado, mas no qual ele acreditou. Quando veio a unidade Gomes Carneiro, ele me convidou para ser sócio. Eu disse que não tinha dinheiro para entrar como sócio numa academia, que era um simples professor. Ele respondeu: ‘Você acreditou no processo quando todo mundo falou que eu era maluco, que eu não conhecia o mercado. Então, pela minha gratidão, vou te dar a sociedade da Bodytech Gomes Carneiro. E a partir de agora, todas as unidades que eu abrir, você vai ser meu sócio, da mesma maneira, sem colocar dinheiro.”
“José Antonio sempre investiu nos funcionários: a Bodytech foi pioneira, chegando a pagar 14º salário para os professores e levando-os para aumentar o conhecimento técnico na IHRSA, tanto internacional como nacional. Ele também foi pioneiro na questão de fusão de academias, primeiro com a Physique e depois com a Estação do Corpo, iniciando ali a estruturação de redes de academia com fusão. Quando me apresentou o Edgard Corona para fazermos parte do projeto da Smart Fit, nossa primeira unidade na Barata Ribeiro tinha apenas 200 metros quadrados e, em uma semana, já contava com mais de mil alunos, algo surreal! Mais recentemente, veio o projeto da DNA, onde também dei várias opiniões. A transformação que ele fez na DNA, apesar de já ter uma história, é impressionante. Ele completou a história dela com uma estrutura de primeiro mundo, com conceito único e quase 700 aulas coletivas mensais. Recentemente, comentei com Carol Vaz, uma das mais famosas personais e professoras do Brasil: ‘Acredita no Zé, quem está com ele, quem fecha com ele, vai ficar com ele a vida inteira.’ A capacidade dele de observar o mercado e investir em situações promissoras é extraordinária: Bodytech, Smart Fit e agora DNA. Onde ele põe a mão, você já pode esperar o sucesso. O que tenho hoje em termos de bens materiais e condições financeiras, devo a ele, por acreditar em mim e me dar todas as oportunidades. Hoje não somos mais apenas amigos, ele é como um pai para mim.”
Amauri Marcello, o cientista maluco

Amauri Marcello, diretor técnico da Technofit Nova Iguaçu Franqueado Smartfit Barra Mansa e Resende Professor de Educação Física graduado e pós graduado em futebol e fisiologia do exercício pela UFRJ.
“Quando a Corpore estava terminando, José Antonio me convidou para coordenar a avaliação funcional em Ipanema. Ele transformou completamente aquele espaço ao investir em equipamentos de ponta; foi a primeira academia no Rio a importar aparelhos computadorizados da Life Fitness e Cybex. Com o núcleo de novelas da Globo no Jardim Botânico, logo os artistas começaram a frequentar o local, um chamando o outro. Meses depois, quando José Antonio me chamou para coordenar a Bodytech, anunciei na primeira reunião: ‘Não vim aqui para transformar a Bodytech em mais uma, e sim em uma das melhores do Brasil.’ O pessoal até riu, mas conseguimos exatamente isso. Construímos uma marca que competia de igual para igual com gigantes como a Companhia Athlética e a Proforma.”
“José Antonio tinha uma visão clara e inspiradora: ‘Se a gente não crescer, vai ficar para trás.’ Ele me chamava carinhosamente de ‘cientista maluco’ e ‘Professor Pardal’, pois eu criava programas inovadores que aprendi nos Estados Unidos. Para o Leblon, montamos uma super equipe com os melhores profissionais das quatro academias, incluindo professores da Universidade Estácio de Sá. Fomos nós três – eu, Robertinho e José Antonio – que construímos tudo nos primeiros anos. A Bodytech se consolidou como um ícone que persiste até hoje como referência no segmento premium. Fico muito feliz por ter participado dessa jornada com José Antonio, um visionário que soube transformar uma pequena academia com ordem de despejo em uma das maiores redes do país.”
A academia precisava de renovação completa. Com criatividade, José Antonio conseguiu tintas Ipiranga para repintar o espaço gratuitamente. O nome “Bodytech” surgiu através de uma professora americana que usava uma faixa na cabeça com esse nome. Após verificar que estava livre no INPI, José Antonio o registrou. “Em 8 de setembro de 1994 nascia a Academia Bodytech.”
Fiel à sua filosofia, José Antonio transformou Robertinho e Amauri em sócios: “Eu sempre fui assim, prefiro dar um pedaço, dar uma sociedade, do que manter empregado.”
A expansão e a lição mais valiosa
A Bodytech cresceu rapidamente. De uma academia em Ipanema, expandiu para a Gomes Carneiro. Dan Chor, proprietário da Physique, tornou-se sócio. “E a Bodytech, de duas que eu estava fazendo, virou três. Então a Bodytech dominava o mercado de Ipanema.”
A expansão continuou para Copacabana e Leblon, onde enfrentaram resistência da Proforma. Em 2005, através de Walter Guimarães, José Antonio conheceu Alexandre Accioly, que estava adquirindo a Estação do Corpo da Barra. Os dois se tornaram sócios, junto com o Dan.
No entanto, a necessidade de capital para expansão levou José Antonio a vender o controle para Accioly, decisão que ele considera um erro: “Aprende-se com os acertos e com os erros. Esse foi um dos erros da minha vida. Nunca se deve vender o controle.”
Com a mudança na estrutura de poder, a Bodytech começou a seguir uma direção que não agradava a José Antonio, recorrendo a empréstimos bancários para crescer. “Eu sempre fui dono de academia com muito pé no chão. Como sou de família portuguesa, não gosto de dívida, não gosto de empréstimo de banco.”
Em 2008, José Antonio decidiu deixar a Bodytech, mantendo apenas uma pequena participação que o vinculava a um contrato de não-concorrência. Este também foi um erro e aconselha: “nunca assine um contrato de non-compete”.
SMART FIT: reinvenção e crescimento exponencial
Em 2009, Edgard Corona iniciava a Smart Fit e convidou José Antonio para ser sócio. Devido ao contrato de não-concorrência, ele propôs uma solução criativa: “Eu não posso ser sócio, mas tenho uma pessoa em quem confio que pode ser: o Robertinho.”
A Bodytech entrou na justiça contra José Antonio, alegando que ele estava usando Robertinho como testa-de-ferro. “E aí essa briga na justiça durou sete anos, mas graças a Deus eu ganhei tudo”, afirma.
A Smart Fit crescia rapidamente, inaugurando unidades em Porto Alegre, São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro quase simultaneamente. Robertinho entrou como sócio das academias do Rio de Janeiro e José Antonio só veio se tornar sócio sete anos depois.
José Antônio permaneceu na Smart Fit até 2019, quando vendeu sua participação para um fundo canadense: “A oferta era irresistível. Eu achava que na minha cabeça valia um valor, e me ofereceram três vezes mais do que eu achava que valia.”
Hoje, a Smart Fit é uma empresa de capital aberto na Bolsa de Valores e a quarta maior Academia do mundo.
DNA EXPERIENCE: revolucionando o treinamento feminino

A entrada de José Antonio na DNA EXPERIENCE também aconteceu de forma inusitada. Durante uma reunião da Smart Fit, Edgard Corona lhe perguntou se conhecia Carol Vaz, uma professora famosa do Rio. Ao retornar ao Rio, José Antonio descobriu que Carol era uma professora de uma pequena academia no Grajaú, a DNA.
Após insistência, conseguiu marcar um encontro com Carol. Quando tentou contratá-la para a Smart Fit, ela foi direta: “Você vai me fazer oferta de trabalho? Nem pensar.”
José Antonio então perguntou se havia alguma maneira de trabalharem juntos. Carol mencionou um sonho: “A gente tem um sonho, que é abrir uma DNA fantástica, uma DNA que possa deixar a gente famoso para o mundo inteiro.”
“Gostei desse sonho. Você me deixa participar?”, perguntou José Antonio. Três meses depois, finalmente conseguiu se reunir com Nico, dono da DNA, e combinou de investir todo capital necessário.
A DNA mudou-se para a Barra da Tijuca, mas José Antonio corrige um equívoco comum: “Todo mundo acha que a DNA nasceu aqui na Barra da Tijuca, isso não é verdade. Ela já nasceu no Grajaú. Era uma casa de 300 metros quadrados e tinha pouquíssimos alunos, mas as pessoas que estavam ali dentro trabalhavam com amor, com carinho, que eu nunca vi na minha vida.”
Atualmente, a academia está localizada na Avenida das Américas, 10.017, entre o Recreio dos Bandeirantes e a Barra da Tijuca.
Os diferenciais da DNA: inovação e foco no público feminino
José Antonio destaca vários diferenciais da DNA EXPERIENCE:
“A DNA é o maior centro de treinamento feminino do mundo. Diria que 80% das alunas são do sexo feminino, mas não proibimos homens de entrarem.”
A abordagem personalizada é outro ponto forte: “Não temos ficha de treinamento. O aluno chega cada dia e diz o que quer fazer, e o professor vai fazer o que ela quer.”
A DNA investe na formação de profissionais, inclusive pagando a faculdade de Educação Física para alunos com potencial: “A gente vai buscar às vezes até dentro da nossa própria sala de aula. São pessoas que nunca pensaram na vida nem em fazer Educação Física, e a gente aborda e diz: ‘Você tem uma característica de alguém que seria um excelente professor.’”
As aulas coletivas são outro diferencial: “Nossas aulas são de 30 em 30 minutos porque são muito intensas, e temos quase 700 aulas por mês de coletivas. Acho que somos a academia que mais tem aula coletiva no Brasil.”
A inovação constante é fundamental: “A gente procura estar sempre na frente, sempre fazendo o diferente. Agora mesmo fui lá para fora e vi que o HYROX está bombando, e vai bombar no Brasil. Então já compramos o licenciamento e todos os equipamentos.”
Riscos calculados: a filosofia de um verdadeiro empreendedor
Sobre o risco de investir na formação de profissionais que podem sair depois, José Antonio é pragmático: “Eu tenho um professor aqui que ele se formou, no dia que ele se formou ele mostrou a carteira do CREF para gente, no dia seguinte ele pediu demissão e foi embora. Eu acho que aí é que está a diferença de quem é empresário para quem não é empresário. O empresário nasceu para correr riscos.”
A DNA oferece vantagens para reter talentos: “O professor sabe que vai ser um professor num local exclusivo, num local que aparece para o mundo inteiro, num local que não falta aluno para fazer personal, num local que só é permitido personal interno, num local que o personal não paga repasse.”
Uma equipe de elite: o coração da DNA
A DNA EXPERIENCE conta com uma equipe robusta:
- 76 professoras (sexo feminino)
- 12 professores (sexo masculino)
- Quase 700 aulas coletivas por mês
- Raquel como gerente e coordenadora técnica (ex-Smart Fit)
A academia recebe cerca de 200 currículos por mês de professores que sonham em fazer parte da equipe. “Tem mês que a gente não seleciona nenhum, tem vez que a gente seleciona dois, três, quatro.”
A DNA busca ativamente talentos nas redes sociais: “A gente trouxe uma de Minas assim, era uma professora que bombava lá. A gente ligou para ela: ‘Você não quer vir fazer um teste na DNA?’ Ela respondeu: ‘Isso é meu sonho!’”
Visão de futuro: crescimento sustentável X expansão desenfreada
Apesar do sucesso, José Antonio mantém os pés no chão: “Eu sou muito pé no chão. Tenho tido algumas ofertas porque, quando você faz uma coisa que já deu certo, é mais fácil das pessoas te procurarem.”
Alguns fundos de investimento já o procuraram querendo se tornar sócios, mas ele vê desafios na expansão: “A gente não tem muito como expandir a DNA. Ela é uma academia diferente, é uma academia que eu não encontro um professor assim já pronto para vir trabalhar aqui.”
A DNA investe em trazer talentos de outros estados, o que envolve custos adicionais: “Quando a gente traz de fora, tem que alugar apartamento para elas, dar uma ajuda de custo para se manter no Rio de Janeiro, que é muito mais caro.”
Apesar desses desafios, ele não descarta completamente a expansão: “Para abrir rede, eu não acredito que a gente vai conseguir fazer, mas é um sonho nosso fazer uma em São Paulo e uma em Brasília.”
José Antonio demonstra preocupação com o cenário atual: “O mercado está muito aquecido, mas eu ando meio preocupado porque está abrindo muita academia e eu acho que vai faltar aluno para todas as academias que estão abrindo.”
Ele prevê uma consolidação: “As grandes academias vão começar a encampar as pequenas academias, eu não tenho dúvida disso. Vai ter um grande comprador no mercado comprando muita gente.”
Seu conselho para os empresários é claro: “A sugestão que eu deixo para aquele empresário que é sério, que está lutando por um espaço no mercado, é que procure fazer diferente, porque já tem muita coisa igual no mercado. Você vai abrir uma low cost hoje, você vai concorrer com um gigante absurdamente forte.”
E finaliza com sua filosofia: “Não se preocupe com a concorrência. Seja sério, venda e entregue aquilo que você vendeu, por um preço justo. Nunca vai faltar cliente para você se for sério com seu cliente. E procure fazer diferente. É isso que eu faço e que deu certo durante esses 30 anos que estou no mercado.”
Reflexões de um pioneiro: lições de três décadas no mercado fitness
José Antonio compartilha observações valiosas sobre o mercado e sua trajetória:
Sobre consultores do Mercado Fitness:
“Eu vejo tanta gente aí dando consultoria, falando o óbvio. Nunca passou dificuldade para valer, nunca botou a barriga no balcão para vender contrato, nunca deitou a cabeça na mesa e chorou porque não tinha dinheiro para pagar décimo terceiro salário.”
Sobre o ambiente de negócios no Brasil:
“Se eu for enumerar a quantidade de coisas que a pessoa tem que cumprir para ser um empresário dentro do Brasil, e principalmente no Rio de Janeiro… a carga tributária que tem no país. Você viu o ISS? Em São Paulo é 2%, no Rio é 5%.”
Sobre inovação:
“Quando eu entrei, eu peguei todo o dinheiro que eu recebi de indenização do Banerj e comprei uma linha totalmente informatizada da Life Fitness na época, que ninguém tinha no Brasil. E por isso que ela foi uma das que virou sucesso, porque como eu não entendia de academia, eu botei máquina que ninguém tinha.”
Um legado em construção: o homem além do Midas
José Antonio representa o empreendedor brasileiro resiliente, que enfrentou desafios, soube se adaptar às mudanças do mercado e construiu um legado que vai além dos negócios, influenciando toda uma geração de profissionais e empresários do Fitness.
Para os empresários e gestores do Mercado Fitness atual, sua trajetória oferece lições valiosas:
- Faça diferente ou apenas sobreviva: em um mercado saturado, a diferenciação é uma necessidade de sobrevivência.
- Valorize as pessoas: transformar funcionários-chave em sócios cria lealdade e multiplica o sucesso.
- Nunca venda o controle: manter o poder de decisão pode ser mais valioso a longo prazo do que ganhos financeiros imediatos.
- Invista em inovação: estar à frente das tendências é um diferencial constante.
- Mantenha os pés no chão: o conservadorismo financeiro permite crescimento sustentável mesmo em tempos turbulentos.
- Corra riscos calculados: investir na formação de profissionais, mesmo sabendo que alguns podem sair, é parte do jogo empresarial.
- Entregue o que promete: a integridade nos negócios garante a fidelidade dos clientes a longo prazo.
O toque de Midas de José Antonio no Mercado Fitness brasileiro continua a inspirar e transformar, mostrando que o verdadeiro sucesso está em fazer diferente e com paixão. Diferentemente do rei da mitologia, seu toque não transforma tudo em ouro inerte, mas em empreendimentos vivos que valorizam tanto o resultado financeiro quanto o impacto positivo na vida das pessoas.
Um encontro entre amigos: agradecimentos

Ao final da entrevista, o clima de admiração mútua entre o entrevistador e José Antonio fica evidente. Fernando “Fofão” expressa: “Você é uma pessoa, uma figura sensacional que eu volto a dizer que sempre te admirei, te admiro cada vez mais, por além de tudo ser Rubro-Negro.”
José Antonio revela o quanto valorizou esse momento: “É um prazer.” E confessa o que a diretora de marketing pessoal dele disse: “Você não falou nada sobre essa entrevista, você não gosta de fazer esse tipo de entrevistas assim…” Ao que ele responde: “Eu não gosto de fazer, mas é para um amigo especial.”
A conversa se encerra com carinho: “Grande abraço, Fofão, foi um prazer estar com você, te amo.” E Fernando responde: “Prazer demais, eu também. Fica com Deus.”