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23 anos de evolução: o que mudou no comportamento do consumidor (e o que ainda vai mudar)

Colunista: Cleber Junior

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A revista Empresário Fitness & Health completa 23 anos de história. Nesse período, vimos o setor se transformar de forma impressionante. Mudaram as academias, mudaram os equipamentos, mas, principalmente, mudou o comportamento do aluno.

De 2000 até hoje, o perfil do consumidor fitness deixou de ser apenas alguém em busca de estética e passou a ser um cliente mais exigente, conectado, orientado pela experiência e pela saúde. E se houve tantas mudanças em pouco mais de duas décadas, podemos afirmar: o futuro trará transformações ainda maiores. Vamos olhar para essa linha do tempo e entender o que já mudou — e o que ainda vem por aí.

Anos 2000: o aluno da estética

No início dos anos 2000, a academia ainda era vista como um espaço quase exclusivo de musculação. O objetivo principal da maioria dos alunos era ganhar massa ou perder peso.

  • Treino padrão: fichas impressas, séries longas e progressivas.
  • Motivação: estética e vaidade.
  • Ambiente: poucas opções além dos aparelhos de musculação e, em algumas academias, esteiras ou bicicletas.

O aluno aceitava rotinas repetitivas porque estava condicionado a ver a academia apenas como um meio para “mudar o corpo”.

Anos 2010: o aluno da saúde e da diversidade

A partir da década de 2010, o mercado fitness começou a se diversificar. Modalidades como funcional, Pilates, cross training e corridas de rua ganharam espaço. O aluno não buscava apenas estética, mas também saúde, qualidade de vida e experiências mais variadas.

  • Treino expandido: aulas coletivas, circuitos, métodos importados (CrossFit, Spinning, Body Systems).
  • Motivação: equilíbrio entre corpo e mente, prevenção de doenças.
  • Ambiente: academias maiores, estúdios especializados e eventos externos como corridas e competições.

Nesse período, também começaram os primeiros sinais do digital, com blogs, vídeos no YouTube e apps de treino caseiro.

Anos 2020: o aluno da experiência e da conexão

A pandemia acelerou o que já estava em curso: o aluno passou a querer mais do que treinar. Ele busca experiências, pertencimento e personalização.

  • Treino híbrido: on-line e presencial se complementam. Apps de treino, lives e plataformas digitais fazem parte da rotina.
  • Motivação: estilo de vida saudável, conexão com valores e comunidade.
  • Ambiente: academias “instagramáveis”, treinos gamificados, desafios mensais e integração com redes sociais.

O aluno atual é impaciente e exigente: se não sentir evolução e conexão emocional com o espaço, troca de academia em pouco tempo.

O FUTURO: o aluno da personalização total

Olhando para os próximos anos, é possível prever um aluno ainda mais orientado por tecnologia, mas também mais humano em suas demandas.

  • Treino 100% personalizado: uso de inteligência artificial para ajustar fichas em tempo real, integração com wearables (relógios, apps de saúde).
  • Motivação: bem-estar integral, que une corpo, mente e propósito.
  • Ambiente: academias que funcionam como hubs de saúde, oferecendo desde treino até nutrição, fisioterapia e bem-estar mental.
  • Relacionamento: comunicação omnichannel (WhatsApp, app próprio, redes sociais) e experiências que misturam presencial com digital.

Em resumo, o aluno do futuro não aceitará ser “apenas mais um”. Ele exigirá personalização, conexão e valor agregado em cada detalhe.

O que isso significa para os empresários fitness?

Celebrar os 23 anos da revista é também refletir sobre os aprendizados. Se o aluno mudou tanto, a academia também precisa mudar. Eis alguns pontos-chave:

  1. Treino sem experiência não retém: é preciso criar jornadas personalizadas, com rituais, desafios e reconhecimento.
  2. Comunicação genérica não engaja: o aluno quer sentir que a mensagem foi feita para ele.
  3. Tecnologia é meio, não fim: apps e IA só fazem sentido quando usados para aumentar conexão e personalização.
  4. Comunidade é poder: academias que criam pertencimento terão menos evasão e mais indicações.

Conclusão

Ao longo de 23 anos, vimos o aluno de academia se transformar profundamente: do obcecado pela estética ao consumidor que valoriza experiência, propósito e saúde integral. O desafio dos próximos anos será unir tecnologia e humanidade para oferecer treinamentos mais personalizados, experiências memoráveis e uma conexão real com cada aluno.

Quer treinar sua equipe para entender esse novo perfil de aluno e preparar sua academia para o futuro do mercado fitness? Me chama no @prof.cleberjunior e vamos juntos criar estratégias sob medida para o seu negócio.

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