Pesquisar
logotipo-refh-transparente

Publicidade

[uam_ad id=”3500″]

Formação de talentos

Colunista: Thiago Villaça

Publicidade

“Se a única preocupação do gestor fosse com a formação de talentos, os problemas que ele enfrenta em sua rotina seriam pulverizados em poucas semanas!”

A frase acima é um guia, ou seja, serve como pilar de construção (e de manutenção) de uma equipe sólida, emocionalmente madura e preparada para fazer história. Além de servir como guia, a afirmação anterior também serve como um “indicador”, pois é a partir da (1) quantidade, (2) superficialidade e das (3) as consequências dos problemas que o gestor enfrenta todos os dias que podemos medir se ele está perto ou longe de se tornar um especialista em formar talentos.

A julgar pela quantidade, se de hora em hora o gestor contrai novos problemas operacionais para resolver, é porque ele não delegou ou não colocou alguém responsável para lidar com a situação assim que ela se manifesta. Outro grande indicador a respeito da proximidade que o gestor está de ser (ou não) um especialista em formar talentos é a quantidade de problemas (operacionais) recorrentes que ele enfrenta na sua rotina, exemplo: atrasos, furos na escala de fim de semana e situações que evidenciam o quão amador é o profissional que atende o cliente.

Como o gestor vai conseguir formar talentos se quem lida com os problemas que servem para desenvolver pessoas e equipes é o próprio gestor?

Desenvolvendo as pessoas na sua empresa

Delegar e atribuir responsabilidades é uma forma de desenvolver as pessoas, use-as a seu favor! Quando você delega e responsabiliza pessoas para lidar com problemas operacionais, eles não diminuem, apenas param de chegar ao gestor. Entretanto, os problemas que chegam até você se tornam mais complexos e profundos!

Vamos supor que você, gestor, elegeu professores responsáveis de horário para lidar com os atrasos, problemas comportamentais da equipe e escolheu alguém para fazer a gestão da escala de fim de semana. À medida que os responsáveis aprendem a lidar, a absorver e solucionar a quantidade de problemas operacionais (sem repassar para o gestor), alguns problemas tendem a persistir e outros a se agravar. O agravamento de problemas operacionais exige dos responsáveis a “pensar como gestor” e faz com que eles encarem situações novas e recorrentes cada vez mais complexas e profundas. Neste sentido, podemos afirmar que a quantidade e a complexidade dos problemas operacionais que os gestores lidam no seu dia-dia indica a forma como ele desenvolve e forma (ou não) novos talentos.

Formando talentos

Não existe formação de talentos e desenvolvimento de pessoas sem problemas para serem solucionados. É você, gestor, que vai escolher quem vai formar ou desenvolver as tarefas que delega ou funções que responsabiliza!

Quanto mais persistente, complexo e profundo for o problema operacional, menor tem que ser a necessidade da intervenção do gestor na resolução da situação! O nível de intervenção do gestor indica se a equipe dele é (ou não) autônoma e madura e se o gestor está (ou não) desenvolvendo e formando talentos!  

Ficou interessado nesse artigo?

Assine a REF&H por R$ 120,00/ano e tenha acesso a mais de 300 artigos, além de todo o acervo (mais de 2000 artigos) disponível em formato digital em nosso site.

Uma equipe autônoma e madura consegue lidar com decisões complexas e desafiadoras. Decisões complexas e desafiadoras geram consequências frustrantes ou surpreendentes. No início, assim que você começa a delegar e responsabilizar pessoas e equipes, as consequências são frustrantes, mas depois tendem a ser surpreendentes e, conforme você vai delegando e responsabilizando operacionalmente o seu time, mais estrategicamente você consegue olhar para o negócio e para o comportamento das pessoas que, agora, “tocam o negócio” com você. Quando você tem pessoas que tocam o negócio com você é porque começou a desenvolver e formar talentos e parou de resolver problemas!   

Gosto muito de perguntar para o gestor “quem são as pessoas (professores e estagiários) que trabalharam com você e hoje ocupam cargo de destaque ou são profissionais de referência?”.

Embora essa pergunta seja importante, também é relevante entender que a resposta para essa questão não pode ser preenchida com uma lista de duas, três ou quatro pessoas. É preciso que as pessoas que trabalharam com você tenham contribuído para o desenvolvimento e formação de outros profissionais.

Esta premissa garante, carimba e te dá autoridade para ser um gestor que desenvolve pessoas e forma talentos através de gerações de profissionais!

Como sua empresa vai crescer

A formação de talentos é a única garantia que a sua empresa tem de crescimento e, se você sentir medo de descentralizar, ficar inseguro por acreditar que as pessoas não realizarão as tarefas com a mesma qualidade que você, a única coisa que vai acontecer é que a sua empresa não vai sair do lugar.

Empresas crescem quando as pessoas crescem. Empresas se expandem quando as pessoas se desenvolvem! Se você não der oportunidade para as pessoas e equipes crescerem e expandirem, estará aprisionando o seu negócio a uma limitação que é sua!

Formar e desenvolver pessoas depende muito da sua capacidade de delegar e responsabilizar! Depende muito da sua autoestima para cobrar e incomodar! Depende muito da sua capacidade e energia para se indispor e gerir conflitos!

Formar talentos é muito mais do que uma tarefa, é um propósito! Quem incorpora esse propósito está pronto para fazer o seu negócio decolar!

Até a próxima!

Leia outros artigos

O que achou desse artigo?

Publicidade

Publicidade

Publicidade

REF&H
Enviar