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Onboarding: uma estratégia humanizada de confirmar processos organizacionais

Colunista: Cris Santos

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Bem vindos à bordo!!! Isso todo mundo sabe o que é, mas a função onboarding ainda traz insegurança! Podemos dizer que a função de onboarding serve tanto para clientes quanto para o engajamento de um novo funcionário na empresa. Essa função tem tanto o papel primordial de receber e direcionar o cliente quanto o de acolher e engajar o novo colaborador.

No caso dos processos seletivos, a mesma função precisa ser pensada de maneiras diferentes porque muda o jeito como um profissional de onboarding vai atuar nas duas frentes. Em termos comparativos, ambos precisam conhecer muito o que a empresa oferece, ambos precisam conhecer e entender a expectativa de quem estão “colocando a bordo”, os dois precisam manter a “emoção” em alta: a do cliente e a do novo colaborador! Mas qual a diferença?

 

Estratégias de onboarding

O onboarding que vai acolher o cliente tem um viés mais comercial. O que vai acolher o novo colaborador nem tanto, mas ambos precisam influenciar na tomada de decisão tanto do cliente quanto do novo colaborador em querer estar ou permanecer na empresa! O onboarding dentro de uma empresa é aquele que pode atender clientes e direcioná-los depois de entender suas necessidades, ou novos colaboradores como estratégia de gestão de pessoas com o objetivo de diminuir o turnover!

Complicado, né? Nem tanto…

Para clientes: na função onboarding de clientes podemos dizer que as principais caraterísticas são habilidade e muito boa comunicação, tanto verbal quanto escrita, gostar de tecnologia e entender de sistema de captação de leads, ter discernimento sobre as reais necessidades de um lead para poder direcioná-lo a um departamento específico e ser muito bom no relacionamento com equipes, pois esse profissional vai precisar conhecer as rotinas e processos de cada área da empresa para poder direcionar um lead assertivamente.

Para o RH das empresas: é o profissional que vai adaptar e capacitar os profissionais recém chegados em uma empresa e engajá-los na cultura dela. O onboarding numa empresa facilita demais a vida dos gestores que não têm tempo de treinar e acompanhar os novos funcionários e podem se utilizar de processos pré-estabelecidos nas empresas que visam a diminuir o tempo que um novo contratado levaria para começar a mostrar seu potencial, simplesmente porque o fato de otimizar a familiarização com os objetivos da empresa e o envolvimento com a equipe gera mais segurança para quem está chegando. Aqui ele também precisa conhecer, e muito, todas as áreas, além de ser um “representante” interno da cultura organizacional.
Com a função de onboarding, a diminuição do turnover é o principal benefício.

Como deve ser o onboarding

Em uma pesquisa feita pelo Brandon Hall Group, 70% das companhias nos Estados Unidos afirmaram que o engajamento é uma prioridade. Já um estudo realizado pela Bersin and Associates, divulgado pela consultoria Deloitte, revelou que as empresas que oferecem um amplo reconhecimento aos funcionários têm taxas de rotatividade 31% menores do que as empresas que não têm essas iniciativas.

Tanto para o cliente quanto para o novo colaborador, o onboarding precisa ter um check list de como poderá utilizar os sistemas de integração de leads ou os processos internos; o onboarding precisa ser preparado e treinado para qualificar e engajar pessoas, sejam elas clientes ou novos membros. Para isso, as empresas precisam ter muito certos e bem descritos os processos internos.

De empresa para empresa os processos são deferentes, principalmente de acordo com o serviço que seja prestado, porém, esse conceito de onboarding é algo que veio para ficar e agilizar a experiência de pessoas nas empresas sejam elas colaboradores ou clientes.

Para ajudar na compreensão de como o onboarding pode ser uma experiência bem positiva para o engajamento de novos colaboradores, seguem os 4 maiores exemplos de sucesso no onboarding como estratégia de gestão de pessoas:

1. LinkedIn: o novo colaborador recebe um kit com um caderno e uma cópia do livro do seu fundador Reid Hoffman, “Comece por você” e todos os kits são personalizados.

2. Facebook: um programa de 6 semanas de treinamento promove a integração e auxilia os profissionais a se tornarem produtivos de forma mais rápida.

3. Apple: de cara os novos colaboradores ganham um iMac que poderá ser configurado por ele mesmo, além de uma camiseta com a sua data de início.

4. Google: os novos ganham um chapéu e são recebidos por pequenos grupos para permitir mais integração do novo colaborador.

Vale a reflexão sobre quantas empresas conhecemos que possuem essa função como estratégia de direcionamento e engajamento e ainda o quanto valeria a pena investir nessa área. Diminuir o turnover e gerar uma boa primeira impressão pode garantir o bom relacionamento desde o início e de maneira duradoura.

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