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Educação Física e Inteligência Artificial

Colunista: Leonardo Farah

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De tempos em tempos, me pego refletindo sobre os rumos da Educação Física diante das transformações do mundo. Vivemos a era das tecnologias exponenciais — wearables, plataformas digitais, aplicativos de prescrição e, agora, a Inteligência Artificial. Em meio a tantas possibilidades, paira também uma inquietação: o que será de nós, profissionais da Educação Física, neste presente-futuro em que a IA ganha cada vez mais espaço?

Já questionei se ela seria uma ameaça ao nosso ofício ou uma aliada estratégica. Confesso: é difícil encontrar consenso. E foi justamente essa dúvida que me motivou a fazer o que muitos estão aprendendo a fazer: perguntar ao próprio ChatGPT.

“O que será da Educação Física frente à Inteligência Artificial?”

Resposta da IA com uma dose de reflexão humana:

A Educação Física não desaparecerá com a chegada da Inteligência Artificial. Pelo contrário: ela será desafiada a evoluir — e esse é o grande convite desse novo tempo. A IA não substitui o tato, o olhar atento, a escuta ativa e o vínculo que só um bom profissional é capaz de construir. Mas ela muda o jogo. E quem quiser permanecer relevante, precisa aprender novas jogadas.

Ameaças? Sim. Mas não fatais.

  • A IA pode automatizar avaliações, prescrever treinos personalizados, corrigir posturas em tempo real e até criar experiências imersivas de treino com avatares e realidade aumentada.
  • Isso pode gerar uma falsa percepção de que “o aplicativo resolve tudo”, enfraquecendo o valor percebido do profissional.
  • Profissionais desatualizados, que repetem modelos ultrapassados e ignoram a linguagem digital, correm risco real de obsolescência.

Oportunidades? Inúmeras!

  • A IA potencializa nossa atuação: ela analisa dados, projeta padrões, sugere intervenções e oferece ferramentas que otimizam o tempo e aumentam a eficiência.
  • Ela nos permite ser mais estratégicos, menos operacionais e mais consultores.
  • Com o suporte da IA, o profissional pode focar no que é insubstituível: a conexão humana, a escuta empática, o plano de ação individualizado, a motivação que transforma vidas.
  • Além disso, nos posiciona como curadores de informação e guias conscientes no caos de dados que os clientes acessam por conta própria.

O que será da Educação Física, então?

Ela será o que escolher ser. Se resistir às mudanças, será engolida por elas. Mas se abraçar a tecnologia com inteligência e humanidade, será protagonista na promoção de saúde, bem-estar e performance neste novo cenário.

A IA não é o fim. É um novo começo. Cabe a nós entender, adaptar e liderar essa nova etapa, com ética, ciência e um toque humano que nenhum algoritmo será capaz de replicar.

 

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