*Tradução adaptada feita por Leonardo Allevato, editor da REF&H, a partir do relatório original do ACSM.
Em 2025, o setor de fitness caracterizou-se pela integração de ferramentas digitais de saúde, um foco maior na longevidade e recuperação, e uma crescente demanda por opções de exercícios personalizados e baseados em evidências.
Esses desenvolvimentos foram impulsionados pela utilização contínua de modelos de treinamento híbridos, que combinam serviços presenciais com programas virtuais ou baseados em aplicativos, e por novas tecnologias que fortaleceram a ligação entre atividade física e resultados.
Ao mesmo tempo, a rápida disseminação de informações sobre saúde nas mídias sociais continuou a influenciar o comportamento do consumidor, moldar o design de programas e enfatizar os aspectos sociais do fitness, particularmente entre as populações mais jovens.
Muitos dos padrões de participação dos clientes estabelecidos durante a pandemia de COVID-19 persistiram em 2025, continuando a influenciar quando, como e onde as pessoas se engajavam na prática de atividades físicas, em espaços internos e externos, formatos digitais e presenciais, e ambientes clínicos e recreativos. Em conjunto, as características definidoras de 2025 preparam o terreno para um cenário de saúde e fitness mais integrado, adaptativo e baseado em dados em 2026.
Nesse contexto, a Pesquisa Mundial de Tendências de Fitness de 2026 do American College of Sports Medicine (ACSM) oferece insights oportunos sobre como os profissionais de todo o setor enxergam o futuro da indústria.
Desde 2006, o ACSM coleta informações de milhares de profissionais do fitness em todo o mundo, capturando perspectivas de diversos ângulos. Agora em sua 20ª edição, a pesquisa fornece uma perspectiva de longo prazo de como a área evoluiu, desde as primeiras preocupações com a obesidade infantil até o surgimento da tecnologia vestível (wearables) e programas integrados à medicina. Este marco representa uma oportunidade significativa para refletir sobre o progresso da indústria e considerar cuidadosamente sua direção futura.
Os resultados de 2026 destacam a influência contínua de dados e tecnologia no mercado fitness. A tecnologia vestível recuperou o primeiro lugar pelo terceiro ano consecutivo e ocupou a posição de liderança nove vezes, mais do que qualquer outra tendência na história da pesquisa. Outros itens bem classificados enfatizam a recuperação, o bem-estar no longo prazo e a programação inclusiva (por exemplo, Exercício para a Saúde Mental, Exercício na Reabilitação Física e Treinamento Adaptado e Exercício para o Controle de Doenças Crônicas).
Infelizmente, a pesquisa não foi rodada no Brasil neste ano de 2025, e ficaremos sem os dados referentes ao nosso mercado especificamente para o ano de 2026.
Abaixo você encontra as 20 tendências do fitness para 2026, segundo pesquisa realizada pelo American College of Sports Medicine:
A tecnologia vestível (wearables) inclui rastreadores de fitness, relógios inteligentes, monitores de frequência cardíaca e dispositivos GPS que coletam dados de saúde em tempo real e baseados em tendências. As métricas comuns mais incluem frequência cardíaca, passos, velocidade e distância. Biossensores avançados agora capturam indicadores adicionais, como detecção de quedas ou colisões, ritmo cardíaco, pressão arterial, glicemia e temperatura da pele. Essas ferramentas podem auxiliar na mudança de comportamento por meio de feedback, definição de metas, acompanhamento, planos de treinamento e integração com outras plataformas e aplicativos. Aproximadamente 36% a 44% dos adultos possuem tecnologia vestível, acumulando um mercado global que deverá atingir 186 bilhões de dólares até 2030. No entanto, as disparidades no acesso e uso persistem, especialmente entre indivíduos com renda mais baixa, escolaridade limitada, sem plano de saúde, idade mais avançada, doença cardiovascular ou que residem em áreas rurais.
Desde 2016, a tecnologia vestível tem se mantido consistentemente em 1º lugar, exceto em 2018 (3º lugar) e 2021 (2º lugar). Essa tendência ocupou uma posição entre os três primeiros lugares em quase todas as profissões e faixas etárias pesquisadas, refletindo sua ampla aceitação.
Essa tendência aborda as mudanças fisiológicas únicas associadas ao envelhecimento, com foco na manutenção ou melhoria do equilíbrio, massa e força muscular e mobilidade. A geração baby boomer inclui 73 milhões de americanos nascidos entre 1946 e 1964, todos com mais de 65 anos em 2030, intensificando a demanda por opções de exercícios adequados à idade e baseados em evidências. De acordo com o Relatório de Saúde e Fitness do Consumidor dos EUA da IHRSA de 2023, adultos com 65 anos ou mais frequentam academias e estúdios com mais frequência do que qualquer outra faixa etária.
Com exceção de 2017 e 2022, essa tendência figurou entre as 10 principais todos os anos desde o início da pesquisa. Na pesquisa de 2026, ela ficou em primeiro lugar entre os respondentes com 65 anos ou mais, bem como entre proprietários, treinadores de saúde/bem-estar e instrutores de exercícios em grupo.
A obesidade afeta 42,4% dos adultos nos EUA, enquanto aproximadamente 49% relatam tentar ativamente controlar seu peso. Na maioria das vezes, as pessoas fazem isso por meio de exercícios, mudanças na dieta ou medicamentos. À medida que o uso de medicamentos para o controle da obesidade aumenta, o exercício estruturado continua sendo essencial para o sucesso no longo prazo. Ele oferece um suporte único à saúde metabólica, preserva a massa magra e melhora a função física. Esses resultados não são observados consistentemente apenas com o uso de medicamentos.
Essa tendência ocupa a 3ª posição em 2026, sua melhor colocação até o momento. Ficou em 4º lugar em 2025 e 2024, e em 8º lugar em 2023. O nome da tendência foi recentemente atualizado de “perda de peso” para “controle de peso” para refletir uma gama mais ampla de objetivos, incluindo perda, manutenção e ganho de peso.
Os aplicativos de exercícios para dispositivos móveis são plataformas digitais que oferecem treinos sob demanda, agendados, transmitidos ao vivo ou gravados, proporcionando aos usuários conveniência e flexibilidade para se exercitarem a qualquer hora e em qualquer lugar. Em 2024, mais de 345 milhões de pessoas usaram aplicativos de fitness, gerando mais de 850 milhões de downloads. Embora o uso e os downloads tenham atingido o pico em 2021-2022, a receita continuou a crescer à medida que os usuários mantêm suas assinaturas. Os usuários de aplicativos tendem a ser mais jovens, mulheres, com formação universitária e residentes em áreas urbanas, com menor adesão observada entre adultos mais velhos e indivíduos com alfabetização digital limitada.
Os aplicativos de exercícios para dispositivos móveis ocupam a 4ª posição nas Tendências do Fitness de 2026, caindo da 2ª posição em 2025, mas mantendo uma posição sólida. A tendência anteriormente ocupava a 7ª posição em 2024, refletindo uma demanda contínua.
Esta categoria inclui programas desenvolvidos para melhorar a estabilidade do core, a resistência muscular, a mobilidade, a coordenação e o controle motor por meio de disciplinas como ioga, Pilates e aulas na barra. A participação em aulas de ioga, Pilates e focadas em mobilidade aumentou 27% entre 2022 e 2024, impulsionada principalmente por estúdios boutique. À medida que os setores de fitness e bem-estar continuam a convergir, essa tendência emergiu como um elemento fundamental da programação equilibrada que apoia tanto a função física quanto o bem-estar emocional, refletindo uma mudança mais ampla em direção ao bem-estar físico, à conexão social e à atenção plena.
Essa tendência ocupa o 5º lugar para 2026, com forte desempenho em todas as faixas etárias e funções profissionais. Após uma queda na participação em grupo relacionada à pandemia, esses formatos recuperaram o ímpeto juntamente com o aumento do interesse em saúde holística e integração mente-corpo. Em pesquisas anteriores, o treinamento do core, a ioga e o Pilates foram listados separadamente, mas consistentemente classificados entre os 10 melhores de 2007 a 2020. Em 2026, essa tendência se destacou entre os personal trainers e entre os respondentes com menos de 25 anos e mais de 55 anos, evidenciando seu apelo intergeracional.
Depois de cair para o n.º 17 na pesquisa de 2024, o treinamento de força tradicional volta a subir na lista de tendências para o n.º 5. O treinamento de força tradicional, um princípio fundamental das diretrizes de exercícios do ACSM, incorpora equipamentos como barras, halteres e kettlebells com foco no movimento adequado e na técnica de levantamento para melhorar ou manter a aptidão muscular. É recomendado que adultos completem, pelo menos, 2 dias por semana de treinamento de força, atingindo todos os principais grupos musculares. Apesar dessa recomendação, muitos adultos não atingem essa recomendação mínima e os profissionais de Educação Física podem ajuda-los a atingir o volume recomendado por meio de uma prescrição que manipule esquemas de repetição, séries, ritmo, carga e/ou seleção de exercícios.
Evidências robustas comprovam o impacto positivo da atividade física na saúde mental, incluindo melhorias no humor, na resiliência ao estresse e na imagem corporal. Há evidências de que tanto o treinamento aeróbico quanto o de resistência reduzem significativamente os sintomas depressivos, com os maiores benefícios em indivíduos com sintomas leves a moderados. Embora não substitua o tratamento clínico, o exercício oferece uma abordagem prática e escalável para melhorar a saúde mental em contextos preventivos e complementares. A cada ano, nos Estados Unidos, mais de um em cada cinco adultos relata ter sofrido de alguma doença mental, reforçando a importância de estratégias baseadas em movimento que apoiam o bem-estar emocional.
Essa tendência ocupa a 6ª posição em 2026, subindo da 8ª posição em 2025 e 2024. Ficou entre os três primeiros colocados para proprietários, gerentes e preparadores físicos, refletindo o amplo reconhecimento da saúde mental como foco em diversas profissões.
O treinamento de força tradicional inclui exercícios de resistência com pesos livres, como barras, halteres e kettlebells, para melhorar a força, a resistência e a função muscular. É um elemento-chave das diretrizes relativas à atividade física e desempenha um papel importante na manutenção da densidade óssea, da saúde metabólica e da mobilidade ao longo da vida. Apesar desses benefícios, menos de 30% dos adultos nos EUA atendem às diretrizes recomendadas para atividades de fortalecimento muscular.
Essa tendência continua sendo uma das favoritas, figurando entre as 10 principais em 17 dos últimos 20 anos. Em 2026, ficou entre as três principais entre fisiologistas do exercício e entre profissionais com 21 anos ou mais de experiência.
Essa tendência inclui o uso de dados fisiológicos em tempo real para individualizar o treinamento, monitorar a recuperação e promover a saúde no longo prazo. A ênfase está em como métricas como variabilidade da frequência cardíaca (VFC), VO2máx, qualidade do sono e níveis de glicose são interpretadas e aplicadas para orientar decisões. Essas informações permitem que os profissionais adaptem os programas de exercícios com base nas respostas metabólicas e do sistema nervoso. Em 2024, mais de 70% dos usuários de dispositivos vestíveis relataram aplicar seus dados de saída para embasar estratégias de exercício ou recuperação.
A Tecnologia Orientada por Dados caiu uma posição em relação a 2025, mas permanece firmemente entre as 10 principais. Ela conquistou um lugar entre os três primeiros colocados entre treinadores de força e condicionamento, personal trainers e respondentes com menos de 45 anos.
Clubes de recreação e esportes para adultos incluem grupos de corrida, caminhada, ciclismo, além de associações recreativas para esportes coletivos. Esses formatos oferecem oportunidades estruturadas e sociais para se manter ativo fora dos ambientes tradicionais de academia.
Nova entre as 20 principais tendências em 2026, essa tendência reflete o crescente interesse em atividades que combinam condicionamento físico com diversão, flexibilidade e conexão social. Ela obteve uma classificação especialmente alta entre fisiologistas do exercício e profissionais médicos, sugerindo um reconhecimento crescente de seu valor além do público tradicional de atividades físicas.
O treinamento funcional inclui movimentos de força, potência, mobilidade e resistência, projetados para melhorar o desempenho físico em atividades do dia a dia. Essa modalidade aprimora o equilíbrio, a coordenação e a eficiência geral dos movimentos, e sua versatilidade a torna adequada para jovens, adultos e idosos. Os programas geralmente enfatizam movimentos compostos e multiplanares, como agachamentos e afundos, que podem ser aplicados diretamente na vida diária ou no esporte.
O treinamento funcional ocupa a 10ª posição em 2026, subindo da 12ª posição em 2025. Ele figura entre os 20 melhores todos os anos desde 2007, refletindo sua relevância no longo prazo.
Os estúdios boutique oferecem experiências focadas e conduzidas por instrutores, centradas em modalidades específicas. As ofertas das boutiques incluem ciclismo, remo, treinamento de força em grupo, treinamento intervalado de alta intensidade, Pilates, exercícios na barra, dentre outros, e oferecem uma alternativa selecionada às academias maiores. A conexão é um fator importante para a adesão ao exercício no longo prazo, de acordo com a teoria da autodeterminação, e o suporte social integrado da comunidade do estúdio e da equipe de instrutores pode fornecer um nível personalizado de responsabilidade para impulsionar a adesão.
Essa tendência subiu para o 11º lugar em 2026, um aumento notável em comparação com 2025, após uma definição refinada que enfatizou a consistência do treinamento, o senso de comunidade e a programação de modalidade única, em vez do tamanho ou localização do estúdio.
O Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) envolve períodos alternados de atividade de alta intensidade (tipicamente >85% da FCmáx) com períodos de recuperação de menor intensidade (<65% da FCmáx). Esses intervalos são repetidos ao longo da sessão e podem ser aplicados a uma variedade de exercícios aeróbicos, como corrida, subida de escadas ou ciclismo. O HIIT é respaldado por um sólido conjunto de pesquisas como um método de treinamento eficaz tanto para indivíduos saudáveis quanto para populações especiais.
O HIIT ocupa a 12ª posição em 2026, tendo caído da 6ª posição em 2025. Ele figurou entre os 10 primeiros na maioria dos anos desde sua introdução na pesquisa, ocupando o 1º lugar em 2014 e 2018, e continua sendo um formato de treinamento amplamente endossado em ambientes profissionais.
As aulas coletivas oferecem um treino estruturado e motivador em diversos formatos, como dança aeróbica, ciclismo, musculação, ioga e Pilates. A participação caiu durante a pandemia, mas desde então se recuperou, especialmente em ambientes presenciais. De acordo com dados de 2025 do mercado fitness, pessoas que frequentam duas ou mais aulas por semana têm 50% mais chances de permanecerem engajados após o primeiro ano. A ginástica em grupo continua sendo especialmente popular entre os adultos mais jovens, incluindo a Geração Z, que preferem formatos sociais e ministrados por instrutores.
As aulas de ginástica em grupo retornam ao top 20 em 2026, na 13ª posição, após saírem da lista em 2019. Isso reflete o renovado interesse em formatos estruturados e ministrados por instrutores, à medida que a participação presencial continua a crescer.
Doenças crônicas são condições que duram um ano ou mais, exigem cuidados médicos contínuos e frequentemente limitam as atividades diárias. Como exemplo, a diabetes, doenças cardiovasculares, câncer e artrite. Nos Estados Unidos, estima-se que 60% dos adultos convivam com pelo menos uma doença crônica. Embora nem todas as doenças crônicas sejam curáveis, muitas podem ser controladas para melhorar a função, a independência e a qualidade de vida. A atividade física é um pilar tanto na prevenção quanto no controle de doenças.
Nova entre as 20 principais para 2026, essa tendência reflete o crescente reconhecimento da atividade física como uma estratégia fundamental no controle de doenças crônicas em ambientes clínicos e comunitários.
Profissionais hailitados possuem um maior conhecimento da ciência do exercício, elaboração de programas e prevenção de lesões. Eles atendem aos padrões de competência estabelecidos por meio de educação e exames rigorosos, garantindo programas seguros e eficazes para diversas populações. Sua presença ajuda a manter os padrões de qualidade, segurança e profissionalismo em ambientes de fitness. O Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) e os Conselhos Regionais de Educação Física (CREFs) são os responsáveis pelo registro e fiscalização do exercício profissional no Brasil.
A contratação de profissionais de exercício certificados ocupa a 15ª posição em 2026, mantendo uma posição intermediária estável em relação aos anos anteriores. Em 2026, ficou em segundo lugar entre treinadores de força e desempenho esportivo e em terceiro lugar entre os respondentes com 65 anos ou mais, ressaltando o valor atribuído às credenciais profissionais tanto em populações de alto desempenho quanto em populações idosas.
Exercícios na reabilitação física e treinamento adaptado incluem programas desenvolvidos para indivíduos com deficiências de mobilidade, diferenças nos membros, paralisia, lesões na medula espinhal, recuperação de AVC e outras deficiências físicas. Esses programas focam no movimento funcional, força e independência, utilizando adaptações progressivas e equipamentos de assistência. A Associação Americana de Recreação Terapêutica enfatiza a atividade física como um componente essencial do atendimento de qualidade em serviços de reabilitação e habilitação.
Exercícios na Reabilitação Física e Treinamento Adaptado estreiam em 16º lugar para 2026. Sua forte entrada destaca os esforços mais amplos para tornar o exercício mais inclusivo e alinhado às necessidades individuais.
Terapias de calor localizadas, como compressas ou almofadas térmicas, podem aumentar o fluxo sanguíneo, promover o relaxamento e ajudar a reduzir a dor muscular. A exposição ao calor em todo o corpo, incluindo o uso de sauna, eleva temporariamente a frequência cardíaca, o débito cardíaco e a transpiração, e tem sido associada a melhores resultados cardiometabólicos e recuperação aprimorada quando usada consistentemente. A terapia com frio pode ser aplicada localmente por meio de bolsas de gelo ou sistemicamente por meio de imersões em água fria, crioterapia ou duchas frias. Essas intervenções reduzem a temperatura da pele e dos músculos, alterando o fluxo sanguíneo, reduzindo a inflamação e influenciando a resposta endócrina, sugerindo que a imersão em água fria pode atenuar os sinais inflamatórios necessários para as adaptações de força, reforçando a importância do uso personalizado com base nos objetivos individuais de treinamento.
Estreando em 20º lugar na lista de tendências de 2025, as terapias com calor e frio subiram para o 17º lugar este ano, refletindo a crescente adoção de modalidades focadas em bem-estar e recuperação. Essa tendência teve alta classificação entre estudantes de pós-graduação, nutricionistas e adultos com menos de 25 anos, destacando o crescente interesse em estratégias de recuperação entre profissionais mais jovens e em início de carreira.
Atividades ao ar livre incluem atividades físicas realizadas em ambientes naturais, como parques, trilhas, praias e águas abertas. Atividades comuns incluem caminhada, trilhas, ciclismo, caiaque e stand-up paddle. Exercícios ao ar livre ou em meio à natureza têm sido associados à melhora da saúde mental e à redução do estresse quando comparados a atividades em ambientes fechados.
Embora tenha caído em relação ao seu pico na 3ª posição em 2021, essa tendência permanece forte vários anos após o aumento durante a pandemia.
Esta categoria inclui academias de grande porte que normalmente oferecem planos acessíveis, uma ampla variedade de equipamentos, espaços para exercícios em grupo, ferramentas de recuperação e acesso a treinamento personalizado. Com várias unidades, elas atraem clientes que buscam treinos autoguiados e econômicos, priorizando a variedade em vez da especialização. Nos Estados Unidos, cerca de 20% dos adultos são clientes de academias e aproximadamente 40% deles pertencem a grandes redes comerciais. Essas instalações continuam sendo fundamentais para proporcionar amplo acesso a exercícios estruturados.
As academias comerciais/multiuso retornam ao top 20 pela primeira vez desde 2019, refletindo a retomada dos treinos presenciais após as interrupções relacionadas à pandemia.
O desenvolvimento atlético juvenil enfatiza a programação adequada à idade e baseada em habilidades, projetada para promover padrões de movimento adequados antes da especialização esportiva precoce. A maioria dos modelos prioriza a qualidade em vez da quantidade, alinhando o treinamento com a prontidão para o desenvolvimento, a fim de apoiar o desenvolvimento do atleta no longo prazo. Um objetivo central é equipar os jovens atletas com a base técnica, física e psicológica necessária para progredir em níveis mais altos do esporte competitivo, minimizando o risco de lesões.
Essa tendência caiu em 2026, da 11ª posição em 2025 e da 9ª em 2024. Um item relacionado, mas distinto, pesquisado este ano foi a construção de um estilo de vida ativo para jovens, que se concentrou na intervenção precoce e na promoção geral da atividade física, mas não ficou entre os 20 primeiros.



