Pesquisar
logotipo-refh-transparente

Publicidade

[uam_ad id=”3500″]

Reajuste no Pilates: o que é justo, pode se tornar injusto

Colunista: Rodrigo Perfeito

Publicidade

Não é segredo para ninguém que estamos passando por uma crise econômica mundial estimulada pela pandemia do Covid e seus lockdowns. Para piorar, estamos diante da guerra entre Rússia e Ucrânia. Tudo isso afeta a economia mundial, que é um reflexo de jogos políticos de poder entre as nações.

Estes fatos fizeram com que o mundo todo sofresse com um aumento significativo dos produtos de subsistência. Quem não se espantou com a gasolina a R$ 7,00 ou o ovo a R$ 18,00? Pois é… viver ficou mais caro!

E se tudo aumentou, nada mais justo que a mensalidade do estúdio de Pilates aumente também. Porém, esse acréscimo precisa ser extremamente bem calculado. Se não for adotado de maneira estratégica, o que é justo pode passar uma sensação de injustiça ao olhar do seu cliente e culminar na evasão do mesmo.

Para isso não ocorrer, vou destacar alguns pontos que precisam ser refletidos antes da mudança da mensalidade.

Percepção de essencial

Não é possível generalizar, mas todos nós sabemos que a cultura do brasileiro coloca como prioridade a educação e a prática de exercícios físicos lá para baixo. Como empresários desse ramo, temos que nos reinventar a todo o momento, caso contrário, perderemos para a pizza, para a hidratação de cabelo, para a cerveja, entre outros.

Parece banal, mas vários dos seus clientes irão gastar R$ 150,00 em 2 pizzas com refrigerante que vão durar 30 minutos. Entretanto, têm “pena” de investir o mesmo valor em uma mensalidade de Pilates. Sim, a pizza é mais importante que o seu estúdio! E a solução não é se chatear e acreditar que isso é um absurdo. Use suas estratégias de marketing para mostrar para o seu cliente que somos essenciais. Já conversei sobre isso algumas vezes em edições anteriores aqui na revista. Fique antenado e não perca nenhuma das edições!

Investimentos físicos

Tudo aumentou de preço, então a mensalidade do Pilates deve aumentar também! Mas seu cliente não vê isso como algo justo, mas sim, como mais um custo nas suas atividades mensais. Justifique essa nova mensalidade com algo palpável. Ele não conhece os custos de ter uma empresa legalizada no Brasil, ele não sabe como está seu capital de giro, e ele não está nem aí se seus custos duplicaram! Ele é seu cliente e não seu sócio!

Uma maneira de justificar o aumento da mensalidade é fazer com que seu cliente perceba que seu estúdio vale esse preço. Ganhe-o com os olhos. Substitua os materiais antigos por novos, compre algum aparelho para chamar de novidade e divulgue-o, ofereça um serviço a mais de bônus. Esses são alguns exemplos que podem fazer com que o reajuste não seja tão doloroso assim.

Não se faça de pobre coitado

Por último, jamais reclame dos custos impulsionados pela inflação. Existem dois tipos de negócios nessa fase pelo qual estamos passando: aquele gerenciado por empresários que estudaram e sabem lidar com adversidades e aquele cujo líder reclama das dificuldades colocando a culpa na economia. Existe aquele que tira dinheiro da crise econômica e aquele que sofre com ela.

Fico me perguntando como que o estilo “pobre coitado”, que conta tristezas para o cliente, poderia passar a impressão de empresa “f*da”. Pensa comigo: se você está resmungando por aí, quer dizer que está passando sufocos econômicos. E como um grande negócio precisaria de ajuda se está bem gerenciado e estruturado? Cuidado com a imagem que anda passando para seu público.

Se as coisas não estão indo bem, acorde e se dê um tapa na cara para acordar, pois o culpado é você mesmo. Só quem tem pena de você é sua mãe (e isso é verdade)! Se seu estúdio fechar, seu antigo cliente irá, no dia seguinte, se matricular no concorrente mais próximo. Então, crie estratégias para passar pelos problemas com um olhar de grande empresário.

Por hoje ficamos por aqui!

Espero que nossa breve conversa tenha estimulado novas ideias e o entendimento de que é preciso cautela antes de dar qualquer passo em seu negócio.

Leia outros artigos

O que achou desse artigo?

Publicidade

Publicidade

Publicidade

REF&H
Enviar