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5 dicas para a construção de um currículo

Colunista: Cris Santos

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Já foi o tempo que sinônimo de currículo bom era currículo extenso! Hoje, para um recrutador, vale muito mais as competências que têm a ver com o cargo do que propriamente um monte de experiência que não servirá para nada.

Muitos candidatos ainda se perdem em oferecer informações precisas quanto ao seu valor profissional e suas reais experiências. Currículo mal elaborado ou muito extenso com muitas informações irrelevantes pode mostrar uma insegurança de posicionamento de carreira. E, consequentemente, deixar o recrutador inseguro também.

Veja essas 5 dicas do que um recrutador de talentos procura e quer ver em seu currículo!

1. Seus dados pessoais

E-mail, telefone, região onde mora. Colocar o nome do bairro nem sempre ajuda o recrutador, pois os bairros têm nomes infinitos. Não coloque o número da sua residência. Coloque o CEP e alguma referência mais conhecida. Vários números de telefone até pode, desde que sejam válidos. Telefone de recado não pega bem aos olhos de um headhunter, porque o interesse aqui é falar direto com o candidato.

E-mail costuma ser um problema, pois candidatos não olham com frequência, pelo menos não a grande maioria. Fique atento a isso e cheque sua caixa postal diariamente enquanto não for recolocado.

2. Área de interesse

Colocar as experiências que têm a ver com a sua vaga de interesse. Não adianta ficar colocando um monte de coisas que você tenha feito principalmente quando essas atividades não dizem respeito ao cargo que você está buscando. Por exemplo, não adianta ter experiência em fotografia se você vai trabalhar com área financeira. Não diga isso nas suas experiências a menos que o entrevistador pergunte sobre seus hobbies ou o que gosta de fazer nas horas de lazer.

Diga especificamente quais as experiências que você possui com a área que está buscando a recolocação, sempre associados à sua competência principal e principalmente ao que deseja fazer.

Por exemplo: se você está concorrendo a uma vaga administrativa, não adianta colocar que aceita trabalhar na cozinha já que nas horas vagas você cozinha muito bem.

3. Formação acadêmica

Muitos profissionais insistem em colocar uma série de cursos e informações que não fazem sentido para a função e ocupação que pleiteiam. Para o headhunter isso também não faz sentido!

O que faz sentido é a sua última formação da mais recente e mais relevante para o cargo e depois as outras formações como pós e MBA’s que te levaram até onde você está. Coloque o nome da instituição, isso conta para a empresa contratante, data de início de curso, data de término e o nome do curso. Muito importante também colocar o nível de graduação: Pós graduação, MBA etc.

Cursos extracurriculares são ótimos, desde que estejam alinhados ao seu perfil e ao cargo e podem ser colocados em um ambiente separado, logo após a sua formação acadêmica.

4. Idioma

Se você tem inglês básico não tem problema ter um inglês básico. Mas básico é sempre básico. Então nem coloque. Já é muito bom quando se domina o português sem vícios de linguagem e com bom poder de transformar raciocínio em boas palavras!

Mas se você tem inglês intermediário, o que no Brasil é bem comum, pois recebemos muitos currículos com essa informação, certifique-se de que seu inglês é, de fato, intermediário. Ele serve sim para cargos aqui no Brasil, porém para vagas no exterior, o inglês intermediário aqui vira básico lá! Para vagas no exterior é necessário ser fluente e de preferência que você tenha tido experiência no exterior ou uma formação extensa com alta graduação na língua como Cambridge ou Toefl!

5. Projetos pessoais

Portfólios e links com fotos, vídeos, que endossem sua experiência também são bem-vindos.

Em tempos de tecnologia, construa um QR Code. Muitos candidatos estão mandando vídeos de 30 segundos falando um pouco deles através de um canal próprio de Youtube, mas cuidado com o vídeo currículo, você pode exagerar e se perder e isso não é bom para a sua imagem. Headhunters preferem currículos em texto, com uma boa cronologia e com assertividade nas informações. Se nas entrevistas por vídeo os candidatos ficam nervosos, imagina gravando vídeos!? E bons recrutadores juntam muitas informações, fazem conta mesmo, sobre a experiência e as competências dos candidatos. Headhunters experientes são difíceis de enrolar!

Com essas informações colocadas de maneira simples e seguras, certamente as suas chances de encontrar uma boa oportunidade aumentam bastante.

Se ainda assim você acreditar que precisa de mais “espaço” para se expressar, pode construir uma carta de apresentação ou cover letter, que pode ser inserida em seu material. Ela deve ser curta, simples e de fácil interpretação, em uma linguagem que aproxime quem está lendo de quem a escreveu. Deve haver emoção nela! Uma boa pergunta que a carta de apresentação pode responder é:

Por que você está se candidatando à essa vaga?

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