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Assédio nas academias

Colunista: Redação REF&H

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*Tradução adaptada feita por Leonardo Allevato, editor da REF&H, a partir do conteúdo original.

Para entender a prevalência de assédio em academias e como isso afeta os clientes, uma pesquisa conduzida pela equipe do site Run Repeat analisou 3.774 clientes de academias (1.107 mulheres e 2.667 homens) em junho de 2021.

As principais conclusões da pesquisa foram essas:

  • 56,37% das mulheres já sofreram assédio na academia contra 21% de homens que também sofreram.
  • 92,31% dos casos de assédio contra mulheres não são denunciados.
  • 25,65% das mulheres que sofreram assédio trocaram de academia ou pararam ir.
  • 28,69% das mulheres que sofreram assédio se sentiram inseguras ou desconfortáveis ​​em sua academia.
  • 30,13% das mulheres que sofreram assédio mudaram sua rotina ou horário da academia ou evitaram certas áreas da academia.
  • 20,19% das mulheres que sofreram assédio mudavam de roupa ou aparência na hora de ir à academia

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O assédio em academias não afeta apenas aqueles diretamente envolvidos: quando as mulheres foram questionadas, 12,83% disseram ter testemunhado a ocorrência de assédio e 14,54% ouviram falar de assédio em sua academia por outra pessoa.

Os resultados revelaram, ainda, que, entre as pessoas que foram assediadas, as mulheres têm menos probabilidade (7,69%) do que homens (10%) de relatarem o fato. Como o assédio em academias não é relatado, isso apenas amplifica o problema, pois significa que as academias não estão tratando ativamente desses casos que seus clientes vivenciam.

Formas de assédio sofrido em academias

Os participantes da pesquisa responderam qual das três formas de assédio abaixo eles sofreram:

  • 25% experimentaram atenção indesejada (2,85 vezes a mais que os homens).
  • 20% receberam comentários indesejados (2,51 vezes a mais que os homens).
  • 10% experimentaram contato físico indesejado (2,57 vezes a mais que os homens).

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Impacto do assédio em academias nos clientes

O assédio em academias é um grande problema de retenção para mercado fitness como um todo: 14,42% das mulheres e 19,64% dos homens que sofreram assédio pararam de usar as academias por completo. Quanto à retenção individual em uma academia, 10% dos clientes assediados muda para uma academia diferente.

Mais de 50% dos membros que testemunharam ou ouviram falar de assédio em sua academia afirmam que isso os afeta negativamente. Na verdade, os entrevistados que nunca sofreram assédio na academia, mas testemunharam ou ouviram sobre isso, têm 15,63% mais chances de cancelar seu plano.

Só de saber sobre assédio em sua academia, 12,22% dos clientes se sentiram inseguros ou desconfortáveis, levando a mudanças comportamentais onde muitos deles alteraram sua rotina, evitando certas áreas da academia, mudando seu modo de vestir ou sua aparência.

Conclusão

O assédio é um problema comum em academias e que afeta desproporcionalmente as mulheres.

Ser assediado faz com que as pessoas se sintam inseguras, desconfortáveis, alterem seu comportamento e cancelem seus planos. Além disso, qualquer pessoa que presencie o incidente ou ouça falar dele por outra pessoa também é afetada.

É responsabilidade das empresas fitness oferecerem um ambiente seguro para os clientes se exercitarem. Elas precisam garantir que estão trabalhando para aumentar a conscientização em relação ao assunto, diminuir a taxa de assédio, aumentar a taxa de denúncias e lidar com esses incidentes de maneira eficaz para combatê-lo.

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